Pulga

Carrapato

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1. Mesmo encontrando apenas um ou dois carrapatos no meu pet, é necessário usar um produto parasiticida nele?

Sim, é necessário tratar os pets mesmo quando encontramos um ou dois carrapatos. A presença de poucos parasitas no animal é o início de uma grande infestação. Observar poucos parasitas não significa que já não existem formas imaturas da infestação no ambiente, pois a reprodução, tanto das pulgas quanto dos carrapatos, ocorre de forma muito rápida e em grande quantidade.

Os parasitas que visualizamos nos pelos dos pets correspondem à forma adulta dos mesmos e representam, numericamente, apenas 5% da infestação que temos que combater. Os outros 95% da infestação estão escondidos no ambiente nas formas chamadas de imaturas. As formas imaturas do ciclo do carrapato são os ovos, as larvas e as ninfas.

As formas imaturas correspondem ao grande desafio das infestações por carrapatos pelo volume de parasitas, por serem as formas silenciosas da infestação (não as enxergamos no ambiente) e por ocasionarem as reinfestações nos animais durante todo o tempo de tratamento.  

Um agravante é que ovos, larvas e ninfas ficam abrigados fora do nosso campo de visão. As formas imaturas dos carrapatos também se escondem em frestas, pequenos buracos de pisos e se concentram ainda em paredes, já que as fêmeas têm o hábito de escalar para colocar seus ovos.

Os lugares do ambiente em que as formas imaturas estão em maior concentração são aqueles onde os pets têm o hábito de permanecer por mais tempo descansando, em repouso ou deitados; tanto durante o dia quanto à noite.

Além da aplicação de um parasiticida no animal, outros métodos para eliminar as formas imaturas do ambiente também precisam ser estabelecidos para um controle mais efetivo e rápido da infestação. Para isso, pode-se utilizar o aspirador de pó todos os dias durante quinze dias, ao menos, com atenção especial para as áreas que concentram a infestação ambiental citada acima.

O ciclo de vida dos carrapatos:

2. Como as formas imaturas dos carrapatos se desenvolvem no ambiente onde meu cão vive?

As fêmeas e machos adultos dos carrapatos se reproduzem no cão, sendo essencial se alimentarem de sangue nesta fase. As fêmeas ingurgitadas destacam-se do hospedeiro e procuram abrigo em locais escondidos, como frestas de muros, casinhas de madeira, estrados de camas, para realizarem a oviposição, podendo colocar até 5.000 ovos. Fêmeas que, porventura, sejam retiradas do local de ovipostura interrompem a postura, reiniciando o processo no dia seguinte.

Os ovos eclodem originando as larvas, possuidoras de seis pernas e, em seguida, estas se prendem ao cão para se alimentarem. Uma vez repletas de sangue, elas o abandonam, mudam e passam para o estágio de ninfa (oito pernas). As ninfas logo se prendem novamente ao cão e nele se alimentam. Depois, voltam para o ambiente e se transformam em adultos, que retornam ao cão para se fixarem e se alimentarem até a oviposição novamente.

Sendo assim, concluímos que a maioria dos carrapatos de uma área infestada não está no cão e sim no ambiente (vide ciclo biológico).

3. Apliquei um produto tópico contra carrapatos ou coloquei uma coleira parasiticida no meu animal há alguns dias e ainda encontro parasitas nele. O produto está sendo ineficaz?

Os produtos tópicos possuem um tempo para que migrem por toda a gordura fisiológica da pele dos pets e atinjam, desta forma, todo o seu potencial de atuação. Esse tempo é menor para as formulações em pipetas e maior para as coleiras. Esse é um fator que faz com que a morte de todos os parasitas possa não ocorrer no primeiro dia da aplicação desses produtos.

Outro fator que faz com que parasitas possam ser encontrados em um pet que foi ou está sendo tratado com um produto parasiticida é a infestação ambiental. O produto apresenta atuação somente nos parasitas que estão nos animais, porém, a infestação ambiental repõe os parasitas do pet com a subida de novas pulgas recém-eclodidas.

A medida a ser adotada para um controle mais efetivo é o controle integrado, que associa a aplicação de formulações com efeito parasiticida nos animais à aplicação de ações de controle das formas imaturas presentes no ambiente.

4. Dou banho semanalmente no meu animal, apliquei um produto tópico ou coloquei uma coleira parasiticida nele e, mesmo assim, tenho encontrado carrapatos. O que devo fazer?

Os produtos de uso tópico, como pipetas e coleiras, possuem tecnologia que permite que os princípios ativos se espalhem através da gordura natural da pele e pelos dos animais. Para que todo o corpo do animal seja impregnado com esses princípios e o produto atinja seu máximo potencial de eficácia é necessário um tempo em torno de 24 a 48 horas, ou um pouco mais, caso a gordura da pele dos animais esteja mais escassa, o que ocorre nos pets que tomam banhos com mais frequência.

Cada vez que o animal toma banho o resíduo do ativo presente na pele e nos pelos é retirado, havendo a necessidade de mais 24 a 48 horas de espera para total impregnação. Sendo assim, neste período pode haver uma maior facilidade de pulgas e carrapatos subirem no animal. Com a ação do ativo, estes parasitas brevemente serão eliminadas. Animais com infestações severas devem ter os banhos mais espaçados (a cada 15 dias ou mais) para que os ativos do produto permaneçam por mais tempo e em maior concentração na sua pele e pelos, especialmente durante os primeiros dois meses do controle.

5. Depois de aplicar um produto tópico ou colocar uma coleira parasiticida no meu animal, nunca mais vou ver parasitas nele? A coleira parasiticida vai evitar que os parasitas subam?

Os parasitas precisam subir no animal para entrarem em contato com os ativos impregnados no pelo e na pele e, com isso, serem afetados por eles.

Nenhum produto do mercado para controle de infestações por carrapatos apresenta efeito repelente, evitando que os mesmos subam no animal e entrem em contato com ele. Isso vale tanto para produtos tópicos, na forma de pipetas ou coleiras, quanto para produtos orais.

Além disso, é necessário que o tratamento do animal seja associado ao controle ambiental para eliminação das formas imaturas dos parasitas que permanecem no ambiente e que promovem as reinfestações dos pets.

6. Não encontro mais carrapatos no meu animal, posso parar de usar os produtos parasiticidas?

Mesmo no caso de não encontrar mais parasitas adultos nos animais, o recomendado é dar continuidade às aplicações mensais de produtos com atividade parasiticida, uma vez que as formas imaturas no ambiente perduram por mais tempo do que a infestação que observamos nos pets e que, na verdade, correspondem à maior parte do problema, representando 95% de toda a infestação.

É comum que as infestações que vemos nos animais diminua ou desapareça no inverno, retornando com toda a intensidade quando a temperatura e a umidade ambientais voltam a subir, pois elas continuam de forma latente através da permanência das formas imaturas abrigadas no ambiente. 

Para evitar que uma infestação maior volte a ameaçar os pets, a interrupção do tratamento não pode ocorrer.

7. Carrapatos podem ser perigosos para a saúde do meu cão?

Os carrapatos que parasitam o cão podem se fixar em qualquer lugar do corpo, mas a cabeça, particularmente as orelhas, o espaço interdigital, a região inguinal, a axila e a região lombar (próximo à cauda), são os locais preferidos. Podem provocar dermatite com intensa coceira por conta de sua salive e picada.

Além disso, são considerados vetores transmissores de doenças muito eficazes, pois todas as suas fases de desenvolvimento prendem-se ao hospedeiro para se alimentarem de sangue. São transmissores da bactéria Erlichia canis, que provoca a famosa doença do carrapato ou erliquiose canina que quando não tratada corretamente pode levar o cão a óbito.

8. Como a Ourofino contribui para que meu pet fique livre de carrapatos?


A Ourofino tem em sua linha produtos que auxiliarão no combate às infestações de carrapatos de seu animal:

NEOPet (cães e gatos): o período médio de ação de NEOPet é de 30 dias. Entretanto, o intervalo entre aplicações de ectoparasiticidas é extremamente variável, visto que depende de diferentes fatores, como questões biológicas ligadas ao parasita (ciclo de vida), nível de desafio parasitário do ambiente onde eles se encontram e condições climáticas. O ideal é que o produto seja utilizado até total controle da infestação ou todo mês como medida preventiva.

Coleira Leevre (cães): sugere-se um intervalo de troca da coleira Leevre de 6 meses para contemplar a sua atuação em pulgas, carrapatos e contra o mosquito vetor da Leishmaniose Visceral Canina . Como qualquer produto parasiticida, o intervalo de troca é variável de acordo com fatores inerentes a cada infestação, como condições climáticas, nível de infestação, realização concomitante de tratamento ambiental, entre outros.